sexta-feira, 24 de abril de 2020

Poema chulo


De minha razão
faço vontade.
Reviro a façanha de
ser mentira.
Um azedo sol
torna-se noite.
O arredor da vida
traduz demônios.
Há vícios que estão presos
na garganta,
esperando ser contidos por um
refúgio de más intenções.
Entre redomas de areia,
delírios transformam-se
em partículas de ausência.
Não existe nada ao redor,
a não ser aquela aflição narcisista
de colher desejos,
de sorrir alguma trova
incompreensível.

Rompemos o gozo do mundo
Agora nos resta a liberdade.


(abril 2020)

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seguidores

Quem sou eu

Minha foto
Dizem da poesia revolução. Pois ela se encontra à vista daqueles que acreditam na palavra como instrumento de mudança.