quinta-feira, 14 de março de 2013

Naquele dia

Não desejo sucumbir aos homens como uma ceia de angústias.
Tenho em meus pés o remendo de meus sonhos.
Nada mais me surpreende
a não ser o grito de gaivotas procurando o alento das nuvens.
Explodem loucuras.
O sussurro de poetas ao vento perturba-me ferozmente.
É que abismos e touradas são retocados dia a dia.
Escondo-me pelo alheio observando a fadiga de desejos ínfimos.
Uma estrela conforta meus olhos.
Confesso entre praças e afins a cegueira das almas.
Remonto castelos inúteis entre flores e sombras,
pois no ventre de nossos delírios
há vazios que cumprimentam nossa efemeridade.
Aflito, olhei conclusões de mim mesmo
revirando destinos e dessa forma,
descobri versos enterrados em minha certeza.
Eram flores que renasceriam naquele dia...

(março 2013)




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Dizem da poesia revolução. Pois ela se encontra à vista daqueles que acreditam na palavra como instrumento de mudança.