segunda-feira, 7 de junho de 2010

Poema à menina do vento

Guardaste teus sonhos em canções de lua
abraçando assim o vento assombrado em
amor.
Terás gravado à pele doce mar
por cristais de flores, desejos calados
de um jardim.
Tu danças brindando estrelas,
balé ausente,
despontar de nuvens.
Semblante adornado por silêncio doce
a beijar teus pés,
devotando singelas vozes que recontam
a noite,
fazendo-te debruçar sobre o delírio
acordado em teus dedos.
Canta, menina...
Canta o vento,
pois que teu universo te restará,
subitamente,
no recolho suave das espumas frágeis
de teu travesseiro.
(junho 2010)

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