escrevem-se destinos,
e a vida rompe estrelas
colhendo lágrimas.
Entre vazios, rodeiam canções póstumas
que me bastariam por
um silêncio.
Sou resina e pó,
faço-me insano e obsoleto.
Tenho a mim vestígios que
não me convencem.
Flores entranham na palavra
mais cinzenta,
cortejando a maciez
de meus delírios.
Por fim,
aprecio a solidão pelas esquinas
que me conduzam ao resto:
as cortinas íntimas da criação.
(setembro 2011)