quinta-feira, 29 de abril de 2010

Vasto pobre mundo

Meus amores encontram-se
num asilo perdido de emoções.
Caducam velas nos meios findos
consumidos pelo marasmo
delirante do mundo.
Vasto pobre mundo
vagando fundo sem desejo pronto
sem destino pronto
sem a prontidão do anseio
imenso
disperso
descrente.
Eu anseio a vida.
Eu desejo a sorte.
Eu destino a morte.
Afronto-me em meus amores,
cheios de ingrata pantomina,
as dores imersas num vazio
tão vazio de emoções inúteis.
(julho 2006)

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Dizem da poesia revolução. Pois ela se encontra à vista daqueles que acreditam na palavra como instrumento de mudança.