terça-feira, 21 de junho de 2016

Porcelana nova


Guardo olhares noturnos
quando esqueço,
revigorado,
teu segredo.
Ouço um desejo,
lamentos velados
ou canções diluídas.
Caminho entre recortes
de porcelana
rebuscando flores
rejuvenescidas.
Minhas mãos
argumentam sonhos.
Teu lírio silencia
o mar.
Quando frágeis,
os jardins se desdobram
em mares bravios.
Um encanto bruto
(embevecido de
novidades vívidas)
habitam luares súditos
em silenciosas
cantigas de estrela.

(maio 2016)

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Dizem da poesia revolução. Pois ela se encontra à vista daqueles que acreditam na palavra como instrumento de mudança.