sexta-feira, 31 de julho de 2009

Poema reflexivo

Por vezes sou fera.
Por outras sou víscera.
Escombro em meus versos,
meu calo: silêncio!
Artesão do imaginar,
do pensamento,
poeta e poema
em eclipse íntimo
tão absurdamente lírico
tão calorosamente lúdico
tão delirantemente lúcido.
Eu me resto nas letras
que cortejam o verbo.
Um verbo na loucura plena,
travando a alma
no desafiante e vão
sentimento.
É a arte de ser a fera.
É a face de ser a víscera.
Enquanto poeta sou vida.
Enquanto poema sou tempo.

(fevereiro 2007)

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Dizem da poesia revolução. Pois ela se encontra à vista daqueles que acreditam na palavra como instrumento de mudança.