cada universo responde por si:
o meu se cala.
suspiro um espelho de mim que não existe,
trafego aflição pelo alheio...
sou uma palavra inquieta.
burlo vertigem como prova cabal
de que o mundo rompe o pálido,
admito-me reverso.
cai um melancólico segredo em retinas,
um pergaminho esdrúxulo se forma
em círculos,
o entardecer harmoniza-se em sombras.
a vida é um trâmite
e eu apenas redemoinho.
(junho 2015)
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