domingo, 21 de junho de 2015

Sombras de domingo

Do que me resta noite a não ser
rascunho.
Teimo a preguiça despertar o
sol seguinte.
Rezo a semana que não me contenta.
Os vultos são muitos.
A rotina enxovalha a cabeceira
de minha cama.
Os rodamoinhos seguintes
serão executados num sopro.
A resenha do dia me consome.
Ignoro meu próprio acaso.
Tenho em mim sonolentos
descasos momentâneos.
Hora de dormir em paz errônea.
A sombra de um domingo requer um
cinza cozido em fogo brando,
sem sobras para um repeteco.

(junho 2015)


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