Pasmem! - elas não morrem todos os dias.
As horas teimam a nos desassossegar,
e junto a elas, o olhar inválido de
possíveis lamentações.
Preservem as verdades em
nossos próprios umbigos
e surpreendam-se:
nós somos o que as pedras imaginam.
E as palavras,
cujas dores apenas ensinam medos,
são golpes misericordiosos
de intolerância contra nosso
orgulho ensurdecedor.
Como recompensa de nossos feitos,
recebemos restos,
aclamados entre tempestades
e imperfeições,
que agora nos resumem
em paisagens deformadas.
A agonia vence.
Nosso troféu é a solidão.
Todos felizes em suas redomas de gelo.
A vida sorri apressadamente,
não se esquecendo das verdades...
(agosto 2012)
Quanto tempo Jimmy! Continuamos escrevendo...
ResponderExcluirCara sou pessimo em portugues e entendo muito mal os contextos rsrs mais a visão que se aplica sobre a verdade em seus versos é fantastica, vi uma fuga do objetivo principal do poema mais fiquei admirado quando se retratou da verdade, nunca tinha reparado ela nessa sua visão. É um texto a ser trabalhado mais foda!!
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