Como crianças,
brincamos astros como roseiras
e extravasamos.
A vida nos permite inflarmos,
mornamente,
sobre brisas tolas que renascem
e morrem distantes.
Nossos instintos se ampliam,
novas estradas são desenhadas.
Rotinas medonhas assim desabrocham
entre bocas e esperanças.
A novidade restringe o tempo.
Como adultos,
racionalizamos sonhos em meras
esquinas.
Um ciclo sobrevive por nossas
mãos
e uma fagulha de lembrança
ainda resiste no cruel embate
de décadas adormecidas.
(julho 2011)
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