Por outras sou víscera.
Escombro em meus versos,
meu calo: silêncio!
Artesão do imaginar,
do pensamento,
poeta e poema
em eclipse íntimo
tão absurdamente lírico
tão calorosamente lúdico
tão delirantemente lúcido.
Eu me resto nas letras
que cortejam o verbo.
Um verbo na loucura plena,
travando a alma
no desafiante e vão
sentimento.
É a arte de ser a fera.
É a face de ser a víscera.
Enquanto poeta sou vida.
Enquanto poema sou tempo.
(fevereiro 2007)
Outro clássico...Esse é fundamental...hehehhe
ResponderExcluirMetade da faculdade de Letras sabem este poema de cabeça!
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