sábado, 6 de junho de 2009

Pião poema

a Rayssa Galvão

Um pião
(invariável flor
interminável sol)
desenha órbita exibindo mundo
roda cancioneira colhe firmes versos
alma tecendo vento, um grito
gira saia teimando terra e vida
sorri estrelas.

Um pião
(insustentável mar
imprevisível céu)
deleita traçado mítico seus olhos
sonha chão riscado, marejar de areia
silêncio devorado enreda infinitos
agarra cabelos negros em poesia
vertigem de azuis.

(junho 2009)

Um comentário:

  1. Poesia maravilhosa amigo! uma fluidez de palavras, imagens, sentimentos... gostei muito!
    Até breve, Poeta!

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Dizem da poesia revolução. Pois ela se encontra à vista daqueles que acreditam na palavra como instrumento de mudança.